domingo, 21 de novembro de 2010

Gavi, um belo branco italiano

Quem gosta de branco, como eu, precisa conhecer algumas uvas e estilos de vinhos que fogem do padrão Chardonnay e Sauvignon Blanc. Agora ambos - do velho e do novo mundo, mas também gosto de brancos portugueses, espanhóis e italianos produzidos com uvas autoctenes.
Um bom exemplo é o Gavi, um branco DOCG (Denominazione di Origene Controlatta e Garantita) da região do Piemonte, na Itália, produzido com a casta Cortese. É elegante, refrescante e diferente.

Tomei no final de semana um Gavi 2007 do famoso produtor Michele Chiarlo. Estava muito bom e combinou bem com um risotto de camarão com tomates confitados.

Avaliando chilenos

Participo agora de mais uma confraria, desta vez aqui na região da Granja Viana.
Nosso primeiro encontro foi quinta-feira passada no Cabaña Del Assado, bom restaurantes que carne que abriu recentemente por aqui.
O tema foi vinhos chilenos, para mim, os melhores da América do Sul. Não que eu não goste dos argentinos, pelo contrário, gosto bastante de muitos malbecs, cabernets e syrahs de lá, mas acho que os chilenos são mais consistentes.
Voltando à degustação. Foram quatro vinhos: Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2008, Terrunyo Carmenère 2003, Viña Maipa Gran Devocción Cabernet Sauvignon/Syrah 2007 e Château Los Boldos Vielles Vignes Merlot 2008.

O mais diferente da noite foi o Château Los Boldos, um merlot exótico, com aromas intensos de groselha, mais parecendo um gamay de Beaujolais. Para mim o melhor foi o Montes Alpha, sempre uma escolha segura, enquanto o Terrunyo Carmenère - aclamado como um dos melhores representantes desta cepa no Chile - me decepcionou. Era muito bom, mas eu esperava mais.