sábado, 18 de junho de 2011

Sauvignon Blanc chileno e Spaghetti com camarões

Sou fã assumido dos brancos chilenos, como os Sauvignon Blancs Amayna e Cipress e o Chardonnays Sol de Sol e Amélia, entre outros. Neste fim de semana abri um Sauvignon Blanc da excelente linha Terrunyo da Concha y Toro.
Embora já soubesse se tratar de um grande vinho, fiquei impressionado com o frescor e a fruta dele, por se tratar de um rótulo da safra 2005. Com mais de seis anos de vida, o Terrunyo Sauvigon Blanc 2005 estava perfeito (ao contrário do que muito gente poderia supor) e acompanhou muito bem um spaghetti com tomates confitados e camarões.Para quem quiser preparar em casa, segue abaixo a receita:

Ingredientes (para 4 pessoas)
- 300 gramas de spaghetti
- 600 grama da camarões médios limpos
- 2 caixa de tomate cereja
- 1 pimenta vermelha picada (sem sementes)
- 1/2 copo de vinho branco
- Salsinha a gosto
- Sal, pimenta do reino (branca e preta), orégano e azeite a gosto

Modo de preparo
Comece colocando bastante água para ferver (salgue a água) em uma panela grande.
Enquanto isso pegue uma assadeira pequena, coloque os tomates previamente lavados e tempere com sal (se tiver flor de sal é melhor), pimenta de reino, orégano e azeite extra-virgem. Mistute bem e leve ao forno por 20 minutos.
Quando a água da panela ferver, coloque o spaghetti.
Paralelamente, tempere os camarões com sal, pimente do reino branca e azeite. Grelhe os camãrões em uma frigideira grande (se tiver uma panela Wok, melhor). Retire rapidamente para não ficar borrachudo e reserve.
Tire os tomates do forno, coloque-os na frigideira (desligada) onde você fritou os camarões e coloque novamente os os camarões. Mexa com cuidado.
Retire o spaghetti da água (entre 10 a 12 minutos) e coloque sobre na frigideira sobre os camaroões e tomates.  Ligue o fogo, acrescente 1/2 copo de vinho branco, a pimenta vermelha bem picada e a salsinha. Deixe por 1 minuto, regue com um pouco de azeite, desligue e sirva.

Noite de Bordeaux

Uma sensacional degustação de Bordeaux da margem esquerda - onde a Cabernet Sauvignon reina nos cortes, ao lado da Merlot e da Cabernet Franc, entre outras - foi o tema da última reunião da Confraria dos Amigos da Rolha, realizada no dia 13 de junho do restaurante Fasano em São Paulo.

Com o suporte do sommelier Manoel Beato, provamos às cegas apenas tintos classificados como "Crus", de várias safras e estilos. No total foram 13 grandes vinhos, na seguinte ordem de degustação:  Lafite-Rothschild 1985 ( Pauillac), Mouton-Rothschild 2003 (Pauillac), Latife-Rothschild 1985 (Pauillac), Ducru-Beaucaillou 2006 (St. Julien), Haut-Brion 1990 ((Pessac-Léognan), Haut-Brion 2004 ((Pessac-Léognan), Cos d'Estournel 1996 (St. Estèphe), Branaire-Ducru 1982 (St. Julien), Kirwan 1990 (Margaux), Beychevelle 1986 (St. Julien), Pichon-Longueville Comtesse de Lalande 1996 (Pauillac), Léoville-Las-Cases 1999 (St. Julien) e Marquis de Terme 2000 (Margaux).

Muito difícil a escolha do melhor da noite, mas entre os melhores ficaram o Château Branaire-Ducru 1982 (um Cru nível 4 que provou o quão espetacular foi a safra 82), o Lafife-Rothschild 1985 (havia duas garrafas iguais na mesa, embora sutilmente distintas no copo), o Château Kirwan 1990 e o Haut-Brion 1990.

Após o jantar - menu degustação quatro pratos (Queijo de cabra gratinado com purê de batata e gema de ovo, Gnocchi recheados com carne de ossobuco ao molho de limão siciliano, Risotto al funghi porcini fresco e açafrão e Costeletas de cordeiro em crosta de pão e ervas), saboreamos um Château D'Yquem 1989.