segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Portugal: Visitando a Quinta da Bacalhôa


Estive ausente do blog devido a uma recente viagem para Portugal. Uma de minhas paradas lá foi na Quinta da Bacalhôa, no Azeitão (30 a 40 minutos de Lisboa), onde é produzido o vinho homônimo e o Palácio da Bacalhôa, entre outros. A vinícola pertence ao megaempresário Joe Berardo, que, ao que parece, está comprando tudo por lá. A última aquisição foi a ótimo Quinta do Carmo, no Alentejo, antes controlada pelos Rothschild, donos do Château Lafite.

Meu interesse em conhecer a propriedade foi motivado por uma degustação da qual participei em 2000, em um evento da Expand, com a presença do enólogo da casa. Na oportunidade, degustamos safras bem antigas do Quinta da Bacalhôa, o primeiro Cabernet Sauvignon produzido em Portugal. Todas estavam boas, inclusive a primeira safra, 1979. De lá para cá fui, pouco a pouco, formando uma vertical do rótulo em minha adega, de 2000 em diante (e também do Palácio da Bacalhôa). Embora o Quinta da Bacalhôa não seja um vinho festejado entre os tantos portugueses que fazem sucesso, eu gosto bastante. Acho que, embora seja produzido com a onipresente Cabernet Sauvignon, ele tem um estilo inconfundivelmente português.

O local é muito bonito, histórico e tem em seu interior uma ínfima parte da coleção de obras de arte Joe Berardo, que é considerado o maior colecionador de arte de Portugal. Foi uma visita protocolar, estilo turista mesmo. E no final comprei alguns rótulos das empresas do grupo. Saí de lá atrasado para almoçar em Évora, no Alentejo, distante cerca de 1 hora do Azeitão.

4 comentários:

  1. Você conhece o Cova da Ursa, um chardonnay da Quinta da Bacalhoa? Esse é o meu preferido da vinícola.

    Eugênio Oliveira (esojr@ig.com.br)

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  2. Eugênio, já ouvi falar sobre o vinho, inclusive recentemente, no programa Menu Confiança (GNT), mas nunca experimentei. Vou procurar. Obrigado pela dica.

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  3. Raul,

    Legal o seu post. Também gosto desse vinho e também tenho aqui desde a safra 2000 até 2006. No Mambo da rua Aurélia até pouco tempo tinha o 1999 pelo preço da última safra, o que evidentemente é um exagero. O Cova da Ursa tb é um chardonnay emblemático, de grande tipicidade e de elevada qualidade.

    abraço

    JERIEL

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  4. Legal, Jeriel. Certamente vou comprar o Cova da Ursa e procurar o Bacalhôa 1999 no Mambo. Abraços.Raul

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